DAVID COSTHA
VOU,
indo, numa coragem que me vem do ir,
numa alegria que tenho em vir aí onde quero ir e vou. Numa traquéia que me engasga e me prende o fôlego, que me impulso ao saber que vou, que me arremessa, que me leva,
indo, numa coragem que me vem do ir,
numa alegria que tenho em vir aí onde quero ir e vou. Numa traquéia que me engasga e me prende o fôlego, que me impulso ao saber que vou, que me arremessa, que me leva,
que me deixa lá onde quero ir, e vou.
Vou porque preciso ir, tenho que ir e vou,
como jamais alguém iria, nem por mim nem em meu lugar, apenas vou e indo deixo, para tráz,
a tibieza, a vergonha, a covardia
a tibieza, a vergonha, a covardia
sem nem mesmo saber como se faz, mas vou!
Vou quebrando, quebrado, alquebrado, aprendendo mas vou,
porque vivo estou!
Vou quebrando, quebrado, alquebrado, aprendendo mas vou,
porque vivo estou!
Lindo poema🌻
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